terça-feira, 21 de abril de 2015

Ganhei o Céu



Meu Amado Irmão Terráqueo.

Do amor ficou apenas o calor.
Para a dor, só o grito.
Para o frio, nenhum cobertor
E na multidão, o conflito.

Daqueles a quem guiei...
Desamparo e negação.
Do abraço a desolação.

No peso da Cruz a insensatez:
Levanta-te. Oh filho de quem és.
Incredulidade ou estupidez...
Exaltando se nas mentes cruéis.

Depois da travessia do deserto:
O vinagre.
Depois das pedras e da tortura do calvário:
O abandono.

E da dedicação: 
O açoite.

Do trigal, 
Nada restou

Da plantação,
restou a Terra.

Veio a tempestade
e o vento soprou .
nada sobrou.

Apenas o céu... Toda a Incomensurabilidade do Céu.



Te amo!


Te amo P.A.B


E.T.C


Nenhum comentário:

Postar um comentário