sábado, 1 de agosto de 2015

Diamante bruto



Meu Amado Irmão Terráqueo.

 Cavei o chão, procurando o que não perdi.
Cavei e escavei o chão, revirei o barro,
Tanto procurei que acabei achando
um torrão de barro.
Um torrão duro como uma pedra.
Na minha teimosia decidi aceitar o desafio   e quebra lo.
De tanto tentar acabei conseguindo.
E tamanha foi a minha surpresa:
Havia miolo. Limpei, lavei, uma gema.
Um brilho incrível.
Algo tão minúsculo.
Mas de tão significativo brilho.
Um cisco... Uma miniatura de diamante.
Se tem valor?
Para o mundo não sei, nem quero saber.
Não vendo, não troco, nem  dou.
Só compartilho.
Para que todos possam apreciar e se encantar.
Com o fascínio do brilho, do Tom, da Cor.

Estou lapidando o meu tesouro.



Te amo!



Te amo P.A.B



E.T.C

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